Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 29
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(1): 269-280, jan. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421151

RESUMO

Resumo Objetivou-se avaliar o impacto do consumo de sucos antes dos 6 meses de idade no Índice de Massa Corporal para Idade (IMC/I) e no consumo alimentar em pré-escolares. Estudo longitudinal com amostra composta por mães e seus filhos (n=103) entre 6 meses e 3 a 6 anos. Peso e estatura foram aferidos e convertidos para o escore z de IMC/I. Para avaliar o consumo alimentar, foi utilizado o Questionário de Frequência Alimentar Infantil. Testes de Qui-Quadrado e t de Student foram utilizados para comparação entre os grupos. Não houve diferença nos parâmetros antropométricos entre pré-escolares que receberam ou não suco antes dos seis meses. Aquelas que tiveram introdução de suco mais precoce (≤150 dias de vida) apresentaram consumo mais frequente (≥1x/dia) de suco artificial (63,8% versus 35,7%; p=0,028) e biscoito recheado (21,3% versus 14,3%; p=0,001) na idade pré-escolar. Crianças que receberam suco do tipo artificial antes dos 6 meses tiveram maior prevalência de consumo de refrigerante entre 1 e 4x/semana (69,2% versus 27,4%; p=0,014) e menor prevalência de consumo de achocolatado pelo menos 1x/dia (38,5% versus 69,4%; p=0,027). Sendo assim, crianças com introdução precoce de suco apresentaram maior consumo de alimentos doces e bebidas açucaradas em fase pré-escolar.


Abstract The aim of this study was to evaluate the impact of fruit juice consumption before 6 months of age on Body Mass Index-for-age (BMI-for-age) and food consumption in preschoolers. We conducted a longitudinal study with mothers and their children (n=103) at 6 months and 3-6 years. Weight and height were measured and converted into BMI-for-age z-scores. Food consumption was analyzed using the Food Frequency Questionnaire for Children. Groups were compared using the chi-squared and Student's t-tests. No differences in anthropometric measurements were found at preschool age between children who had been given fruit juice before 6 months and those who had not. Consumption of artificial juice (≥once/day) and sandwich cookies at preschool age was higher in children with early introduction of fruit juice (≤150 days of life) (63.8% versus 35.7%; p=0.028 and 21.3% versus 14.3%; p=0.001, respectively). The prevalence of the consumption of soda (1 to 4 times/week) and chocolate milk (at least once/day) was higher in children who had been given artificial juice before 6 months (69.2% versus 27.4%; p=0.014 and 38.5% versus 69.4%; p=0.027, respectively). It can be concluded that the consumption of sweet foods and sugary beverages was higher in children with early introduction of fruit juice.

2.
Clinics ; 78: 100296, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528413

RESUMO

Abstract In this review, we describe recent advances in understanding the relationship between epigenetic changes, especially DNA methylation (DNAm), with hypersensitivity and respiratory disorders such as asthma in childhood. It is clearly described that epigenetic mechanisms can induce short to long-term changes in cells, tissues, and organs. Through the growing number of studies on the Origins of Health Development and Diseases, more and more data exist on how environmental and genomic aspects in early life can induce allergies and asthma. The lack of biomarkers, standardized assays, and access to more accessible tools for data collection and analysis are still a challenge for future studies. Through this review, the authors draw a panorama with the available information that can assist in the establishment of an epigenetic approach for the risk analysis of these pathologies.

3.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1440908

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate the influence of perception of care and maternal protection on breastfeeding practices on the infants' third month of life. Methods: longitudinal study with mother-infant pairs distributed in five groupsof gestational clinical conditions. The recruitment occurred in the period 2011 to 2016 at three hospitals in the public health systems in Porto Alegre, Brazil. The Parental Bonding Instrument and the Edinburgh Postpartum Depression Scale were assessed. Exclusive and prolonged breastfeeding were analyzed by questionnaires. Data were analyzed by one-way ANOVA with Tukey's post-hoc test, Kruskal-Wallis with Dunn's post-hoc test, or Pearson's chi-squared test. The significance was set at 5%. Results: 209 mother-infant pairs were investigated. Among those who did not practice breastfeeding, a lower perception of care, a higher perception of maternal protection, and a higher score of postpartum depression were observed (p=0.022, p=0.038, and p<0.001, respectively), when compared to peers who practiced. The control group had a significantly higher perception of care when compared to thediabetes mellitus group (p=0.006), and the perception of maternal protection and postpartum depression had no differences between the intrauterine groups (p>0.05). Conclusions: the perception of care and maternalprotection and the postpartum depressive symptomatology influenced breastfeeding at three months. It is possible to assume a transgenerational effect on breastfeeding, suggesting the existence of a complex model related to mental health in a sample of women who had different backgrounds of gestational clinical conditions


Resumo Objetivos: avaliar a influência da percepção do cuidado e da proteção materna sobre as práticas de aleitamento materno em lactentes no terceiro mês de vida. Métodos: estudo longitudinal, com pares mães-lactentes distribuídos em cinco grupos de diferentes condições clínicas gestacionais. O recrutamento ocorreu no período de 2011 a 2016 em três hospitais da rede pública de saúde de Porto Alegre, Brasil. Foram utilizados o Parental Bonding Instrument e o Edinburgh Postpartun Depression Scale. O aleitamento materno exclusivo e continuado foi analisado por questionários. Na análise de dados foram utilizados os testes de ANOVA com post-hoc de Tukey, Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn e Qui-quadrado. Resultados: foram investigados 209 pares mães-lactentes. Entre aqueles que não praticaram o aleitamento materno foi observadouma menor percepção de cuidado materno, uma maior percepção de proteção materna e ummaior escore de depressão pós-parto (p=0,022, p=0,038 e p<0,001, respectivamente) quandocomparados aos pares mães-lactentes que praticaram. O grupo controle teve significativamente maior percepção do cuidado materno quando comparado ao grupo com diabetes mellitus (p=0,006) enquanto a percepção de proteção materna e a depressão pós-parto não apresentaram diferenças entre os cinco grupos intrauterinos (p>0,05). Conclusões: a percepção de cuidado e proteção materna e asintomatologia depressiva pós-parto influenciaram o aleitamento materno aos três meses. É possível assumir um efeito transgeracional no aleitamento materno, sugerindo a existência de um modelo complexo relacionado à saúde mental numa amostra de mulheres que tinham diferentes antecedentes de condições clínicas gestacionais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno/psicologia , Depressão Pós-Parto , Comportamento Materno/psicologia , Relações Mãe-Filho , Brasil
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 97(2): 160-166, Mar.-Apr. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1287022

RESUMO

ABSTRACT Objective: Infant sleep problems can affect the child's health. Maternal characteristics have been associated with the quality of infant sleep, but few studies have investigated the impact of intrauterine conditions. The aim of the study was to evaluate the association between adverse intrauterine environments (maternal smoking, hypertension, diabetes, and intrauterine growth restriction) and extrauterine factors on infant sleep in the first 6 months of life. Methods: Prospective cohort study, including singleton and at-term infants. Mothers were interviewed after delivery and at 30 days, 3 months, and 6 months of life. Socioeconomic, breastfeeding, and sleep data were self-reported by mothers using semi-structured interviews. Maternal stress (Perceived Stress Scale) and postpartum depression symptoms (Edinburgh Postpartum Depression Scale) were assessed. Results: There was no statistically significant association between intrauterine environments and the sleep of infants of the 359 mother-child dyads investigated. Total infant sleep time decreased from approximately 13-11 h from 30 days to 6 months of age (p < 0.001) and the longest period of uninterrupted sleep increased from approximately 4-6 h during the same period (p < 0.001). Breastfed infants slept longer in 24-h periods in the first month, but they woke up more often throughout the night when compared to infants receiving formula. Mothers with depressive symptoms reported increased sleep latency time. Conclusions: Adverse intrauterine environments did not significantly affect sleep measures in the first 6 months of life. Maternal characteristics and practices, however, were associated with infant sleep, suggesting that environmental factors significantly contribute to sleep quality early in life.


Assuntos
Humanos , Feminino , Lactente , Criança , Depressão Pós-Parto , Sono , Aleitamento Materno , Estudos Prospectivos , Mães
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(10): 3703-3711, Out. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133000

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar as causas de internações da FASE do Estado do Rio Grande do Sul e a sua relação com a mortalidade de adolescentes egressos entre os anos de 2002 a 2014. Estudo observacional realizado com o banco de dados de adolescentes privados de liberdade nas unidades da FASE-RS de Porto Alegre, desligados nos anos de 2002 a 2012 (n = 8290). Informações sobre data de desligamento, ato infracional, tempo de internação e variáveis biológicas foram obtidas de banco de dados. Essa amostra foi comparada com o Sistema de Verificação de Óbitos da Secretaria Estadual de Saúde para analisar a mortalidade entre os anos de 2002 e 2014. Os adolescentes foram internados predominantemente por atos infracionais de cunho patrimonial e ligados a entorpecentes, os quais sofreram um aumento de aproximadamente 700% no período. O desfecho óbito associou-se (p < 0,001) às variáveis gênero masculino e número de entradas (≥ 3). Essa amostra apresentou alta taxa de mortalidade sendo a principal causa homicídio. Os achados evidenciam o alto grau de vulnerabilidade psicossocial dos egressos do sistema penal juvenil de internação. Nota-se uma associação entre crimes de baixo poder ofensivo e altas taxas de mortalidade pós-liberdade.


Abstract The objective of this article is to analyze the detention of youth offenders involved in the juvenile justice system in the State of Rio Grande do Sul (FASE-RS), the reason for detention, and mortality among former young offenders. We conducted an observational study with youth offenders discharged from facilities run by FASE-RS in Porto Alegre between 2002 and 2012 (n = 8,290). We collected the following information: date of discharge, offence committed, skin color, gender, and duration of detention. The data was crosschecked with data from the state's Mortality Information System to identify deaths among former young offenders up to December 2014. The predominant offences were crimes against property and drug-related crimes. The large majority of youth detained for drug-related offences were admitted for offences related to drug trafficking. There was a seven-fold increase in drug-related offences over the period. Death was associated (p<0.001) with being male and number of reentries (>3). The sample's mortality rate was high and the main cause of death was homicide. The findings suggest that young offenders face high levels of psychosocial vulnerability. There was an association between minor crimes and high rates of mortality among former young offenders.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Criminosos , Delinquência Juvenil , Brasil/epidemiologia , Homicídio , Hospitalização
6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 515-524, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136427

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate the association between dietary intake during pregnancy and different gestational clinical conditions (hypertensive, diabetics, smokers, having intrauterine growth restriction and a control group) and associated factors. Methods: cross-sectional study nested in a cohort study from 2011 to 2016 that occurred in three hospitals in Porto Alegre (Brazil). Sociodemographic conditions and prenatal were investigated and maternal feeding practices were analyzed by the Food Frequency Questionnaire. To calculate the caloric percentage from food groups, food items were categorized into:unprocessed or minimally processed, processed and ultra-processed foods. The Kruskal-Wallis test with Dunn's post-hoc compared food consumption between the groups and the Poisson regression evaluated the association between the variables. Results: there was no statistical difference in food intake among 303 mothers of different gestational clinical conditions, but diabetic pregnant women had lower caloric contribution value of ultra-processed foods. In addition, pregnant women from all groups showed adequate consumption in relation to the percentage of caloric contribution of macronutrients in the total energy value. Conclusions: there was no difference in energy consumption according to different gestational clinical conditions.In diabetic, smokers and hypertensive pregnant women, associations between total energy intake and different sociodemographic factors were observed between the groups.


Resumo Objetivos: avaliar a associação entre o consumo alimentar gestacional com diferentes condições clínicas das gestantes (hipertensão, diabete, tabagismo, restrição de crescimento intrauterino e um grupo controle) e os demais fatores associados. Métodos: pesquisa transversal aninhada em estudo de coorte realizado de 2011 a2016 em três hospitais de Porto Alegre (Brasil). Foram analisadas, por um questionário estruturado, as condições sociodemográficas e o pré-natal; e práticas alimentares gestacionais pelo Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Para o cálculo do percentual calórico referente ao processamento, os itens alimentares foram categorizados em: in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. O teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn comparou o consumo alimentar entre os grupos e a regressão de Poisson, a associação entre as variáveis. Resultados: não houve diferença de consumo calórico entre as 303 mães dos diferentes grupos pesquisados, porém as gestantes diabéticas apresentaram menor valor de contribuição vinda dos alimentos ultraprocessados. Além disso, as gestantes de todos os grupos apresentaram consumo adequado em relação ao percentual de contribuição calórica de macronutrientes no valor energético total. Conclusões: não foi encontrada associação entre consumo alimentar e diferentes condições clínicas gestacionais. Nas gestantes diabéticas, tabagistas e hipertensas foram observadas associações da ingestão energética total com diferentes fatores sociodemográficos entre os grupos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Avaliação Nutricional , Estado Nutricional , Ingestão de Alimentos , Nutrição da Gestante , Comportamento Alimentar , Fatores Socioeconômicos , Distribuição de Poisson , Estudos Transversais , Estatísticas não Paramétricas , Gestantes
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(4): 220-229, Apr. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013609

RESUMO

Abstract Objective Different intrauterine environments may influence the maternal prepregnancy body weight (BW) variation up to 6 months postpartum. The objective of the present study was to verify the association of sociodemographic, obstetric, nutritional, and behavioral factors with weight variation in women divided into four groups: hypertensive (HM), diabetic (DM), smokers (SM), and control mothers (CM). Methods It was a convenience sample of 124 postpartum women recruited from 3 public hospitals in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil, between 2011 and 2016.Multiple linear regressions and generalized estimating equations (GEE) were conducted to identify the factors associated with maternal weight variation. For all GEE, the maternal weight measurements were adjusted for maternal height, parity, educational level, and the type of delivery, and 3 weight measurements (prepregnancy, preceding delivery, and 15 days postpartum) were fixed. Results A hierarchical model closely associated the maternal diagnosis of hypertension and a prepregnancy body mass index (BMI) classified as overweight with maternal weight gain measured up to the 6th month postpartum (the difference between the maternal weight at 6months postpartum and the prepregnancy weight). These results showed that the BW of the HM group and of overweight women increased ~ 5.2 kg 6 months postpartum, compared with the other groups. Additionally, women classified as overweight had a greater BW variation of 3.150 kg. Conclusion This evidence supports the need for specific nutritional guidelines for gestational hypertensive disorders, as well as great public attention for overweight women in the fertile age.


Resumo Objetivo Diferentes ambientes intrauterinos podem influenciar a variação de peso corporal pré-gestacional materno até 6 meses pós-parto. O objetivo do presente estudo foi verificar a associação de fatores sociodemográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais com a variação de peso em mulheres divididas em quatro grupos: hipertensas (HM), diabéticas (DM), tabagistas (SM) e controles (CM). Métodos Amostra de conveniência de 124 puérperas recrutadas em 3 hospitais públicos da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, entre 2011 e 2016. Regressões lineares múltiplas e modelos de equações de estimativas generalizadas (GEE) foram realizados para identificar os fatores associados à variação do peso materno. Para todas as GEE, as medidas de peso materno foram ajustadas para a estatura materna, paridade, escolaridade e tipo de parto, e três medidas de peso (prégravidez, anterior ao parto e 15 dias pós-parto) foram fixadas. Resultados Um modelo hierárquico associou o diagnóstico materno de hipertensão e o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional de sobrepeso com ganho de peso materno medido até o 6° mês pós-parto (diferença entre o peso materno aos 6 meses pós-parto e o peso pré-gestacional). Estes resultados mostraram que o grupo HM e mulheres comsobrepeso aumentaram o peso corporal em ~ 5,2 kg 6 meses pós-parto, em comparação com os demais grupos. Além disso, as mulheres classificadas com sobrepeso tiveram uma variação maior de peso corporal, de 3,150 kg. Conclusão Evidenciou-se a necessidade de diretrizes nutricionais específicas para distúrbios hipertensivos gestacionais, bem como de maior atenção dos serviços de saúde públicos para mulheres com excesso de peso em idade fértil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Gravidez Ectópica/patologia , Gonadotropina Coriônica Humana Subunidade beta/metabolismo , Endométrio/anatomia & histologia , Secções Congeladas/normas , Biomarcadores/metabolismo , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): e00039217, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952374

RESUMO

O presente artigo avaliou a qualidade de preenchimento da variável escolaridade da mãe nas capitais brasileiras e sua distribuição regional, por intermédio do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), processado pela Declaração de Nascido Vivo (DNV). Foi realizado um estudo descritivo de uma série temporal no período de 1996 a 2013, com um total de 12.062.064 nascimentos, dos quais 11.442.494 (94,86%) possuíam informação válida para a variável escolaridade da mãe. Os resultados foram calculados por número de incompletude da variável para cada 1.000 nascidos vivos e foi avaliada a tendência por meio do software Jointpoint (versão 4.3.1). A análise regional demonstrou que a Região Sul apresentou uma tendência de redução da incompletude da escolaridade materna, mantida no período do estudo, em todas as suas capitais. Igualmente, de forma geral, a maior parte das outras capitais do país também evidenciou uma melhora na completude da variável. Entretanto, verificaram-se diferentes tendências, com algumas capitais, inclusive, apresentando uma maior incompletude ao final do período, quando comparado ao seu início. O SINASC demonstrou ser um instrumento valioso nas informações sobre as mães e seus recém-nascidos juntamente com as condições de parto e nascimento no país. Particularmente, a escolaridade materna, considerada um fator importante sobre os desfechos obstétricos e neonatais, é uma variável que permite a elaboração e avaliação das políticas e ações na área da saúde materno-infantil. Assim, alcançar a sua máxima completude requer um esforço conjunto, dos profissionais e gestores, garantindo a credibilidade dessas informações.


The article assessed the quality of completion of the maternal school variable in Brazilian state capitals and its regional distribution, based on the Brazilian Information System on Live Births (SINASC) with processed data from live birth certificates. A descriptive study was conducted in the time series from 1996 to 2013, with a total de 12,062,064 births, of which 11,442,494 (94.86%) had valid information on the maternal schooling variable. The results were calculated as the number of incomplete results in the variable per 1,000 live births, and the trend was assessed with the Joinpoint software, version 4.3.1. According to regional analysis, the South of Brazil showed a downward trend in incompleteness of maternal schooling throughout the study in all the state capitals of that region. Most of the country's other state capitals also showed improvement in the variable's completeness. However, there were different trends in some state capitals, even with greater incompleteness at the end of the period when compared to the beginning. SINASC proved to be a valuable source of data on mothers and their newborns, besides information on conditions in labor, delivery, and birth in the country. Maternal schooling, considered an important factor for obstetric and neonatal outcomes, is particularly useful for elaborating and evaluating policies and measures in maternal and child health. Thus, to achieve maximum completeness in data on this variable requires joint effort by health professionals and administrators, thereby guaranteeing the data's trustworthiness.


El presente artículo evaluó la calidad en la cumplimentación de la variable escolaridad de la madre en las capitales brasileñas y su distribución regional, mediante el Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), registrado vía la Declaración de Nacido Vivo (DNV). Se realizó un estudio descriptivo de una serie temporal, durante el período de 1996 a 2013, con un total de 12.062.064 nacimientos, de los cuales 11.442.494 (94,86%) contaban con información válida de la variable escolaridad de la madre. Los resultados se calcularon por número de registros con carácter incompleto de la variable por cada 1.000 nacidos vivos y se evaluó la tendencia mediante el programa Jointpoint (versión 4.3.1). El análisis regional demostró que la región sur presentó una tendencia en la reducción de la incompletitud de la escolaridad materna, sostenida durante el período del estudio, en todas sus capitales. Igualmente, de manera general, la mayor parte de las otras capitales del país también evidenció una mejora en la completitud de la variable. No obstante, se verificaron diferentes tendencias con algunas capitales, inclusive, algunas presentando una mayor incompletitud al final del período, cuando se compara con el principio del mismo. El SINASC demostró ser un instrumento valioso para la información sobre las madres y sus recién nacidos, junto a las condiciones de parto y nacimiento en el país. Particularmente, la escolaridad materna, considerada un factor importante sobre los desenlaces obstétricos y neonatales, es una variable que permite la elaboración y evaluación de las políticas y acciones en el área de la salud materno-infantil. De esta forma, alcanzar su máxima completitud requiere un esfuerzo conjunto, de profesionales y gestores, garantizando la credibilidad de esta información.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Sistemas de Informação/estatística & dados numéricos , Declaração de Nascimento , Registro Médico Coordenado/normas , Bases de Dados Factuais/normas , Nascido Vivo , População Urbana , Brasil , Características de Residência , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Bases de Dados Factuais/estatística & dados numéricos , Cidades , Escolaridade
9.
Clin. biomed. res ; 38(4): 384-395, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1024405

RESUMO

Este artigo tem o objetivo de realizar uma revisão analítica de estudos observacionais que avaliaram a relação entre o excesso de peso materno e o tempo de início do aleitamento materno, com enfoque nos fatores que podem atuar como mediadores da associação. Extensa revisão foi realizada nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Google Acadêmico e Bireme/Lilacs utilizando um conjunto de termos relacionados ao início do aleitamento materno e ao excesso de peso materno. As referências dos artigos incluídos foram manualmente revisadas para identificar artigos não revelados anteriormente. Os critérios de seleção foram: idioma português, inglês ou espanhol; estudos originais, e estudo realizado em humanos. Vinte e nove artigos, provenientes de 24 diferentes estudos foram incluídos nas análises. A avaliação desses estudos indica que o excesso de peso materno atua como fator de risco importante para o não início do aleitamento materno e que esse risco se acentua com o aumento no grau de excesso de peso materno. Fatores psicológicos, raça, formas corporais e complicações gestacionais/obstétricas são variáveis maternas que parecem interagir com o excesso de peso, influenciando o início da amamentação. (AU)


This paper aims to propose an analytic review of observational studies that addressed the influence of maternal overweight on breastfeeding initiation, with emphasis on the factors that can act as mediators on this association. A search on PubMed/MEDLINE, Google Scholar and Bireme/Lilacs databases was conducted applying a number of descriptors related to breastfeeding and maternal body mass index. The reference lists of included articles were handsearched to identify further relevant studies. Selection criteria were: original articles, with human subjects, published in Portuguese, English or Spanish. A total of 29 papers from 24 different studies were included in the analysis. Maternal overweight was an important risk factor for failure to initiate breastfeeding. The risk was accentuated by the increase in maternal body mass index. Psychological factors, ethnicity, body shape and obstetric complications seem to interact with maternal overweight to interfere in breastfeeding initiation. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno/tendências , Saúde Materno-Infantil , Depressão Pós-Parto , Obesidade/complicações , Obesidade/psicologia , Fatores de Risco , Complicações do Trabalho de Parto
10.
Saúde Redes ; 2(2): 167-178, abr. - jun 2016.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1087283

RESUMO

Objetivo: analisar os fatores associados ao número de consultas pré-natais de mulheres tabagistas e não tabagistas. Métodos: análise transversal de uma amostra de conveniência de mulheres com histórias prévias de tabagismo e um grupo controle. A pesquisa foi aprovada pelos Comitês de Ética das instituições de origem. O desfecho foi o número de consultas pré-natais e as variáveis estudadas foram: idade materna (anos), raça (etnia), escolaridade (anos), renda familiar (reais), situação conjugal, número de filhos (prévios à gestação analisada) e o planejamento da gestação analisada. Os números de consultas prénatais foram comparados pelo teste MannWhitney. A regressão linear foi aplicada para avaliar o número de consultas prénatais e sua relação com as variáveis analisadas. Resultados: selecionaram-se 248 mulheres, distribuídas em controle (n=161) e tabagistas durante a gestação (n=87). Verificou-se que a mediana de idade foi 24 [20-30] anos e a escolaridade 9 [7,25-11] anos. A maioria das mulheres (71,4%) realizou mais de seis consultas pré-natais. Contatou-se maior frequência de mulheres solteiras no grupo tabagista (p=0,001). Tabagistas apresentaram menor escolaridade (p<0,0001), menor renda (p<0,0001), maior número de filhos (p=0,004), menor planejamento da gestação (p<0,0001) e menor número de consultas pré-natais (p<0,0001). O número de consultas pré-natais foi influenciado negativamente pelo tabagismo materno durante a gestação (p=0,009), pelo número de filhos (p<0,0001) e positivamente pela idade materna (p<0,0001). Conclusões: o tabagismo durante a gestação está associado a condições de maior vulnerabilidade socioeconômica, evidenciando a necessidade de um pré-natal adequado e cuidados mais intensos por profissionais de saúde para esta população.(AU)


Objective: To analyze the factors associated with the number of prenatal consultations of smokers and nonsmokers women. Methods: Cross-sectional analysis of a convenience sample of women with previous historic of smoking and a control group. The study was approved by the Ethics Committee of the institutions of origin. The outcome was the number of prenatal consultations and studied variables were: maternal age (in years), race (ethnicity), education (in years), family income (in reais), marital status, number of children (prior to the current analyzed pregnancy) and planning the current pregnancy. Prenatal consultations frequencies were compared by MannWhitney test. Linear regression was used to assess the number of prenatal consultations and its relation to the analyzed variables. Results: 248 women were selected, distributed in control (n=161) and smokers during pregnancy (n=87). It was found that the age median was 24 [20-30] years and the educational level was 9 [7.25 to 11] years. Most women (71.4%) performed more than six prenatal consultations. It was observed a higher frequency of single women among smoker mothers (p=0.001). Smoker mothers displayed lower education period (p<0.0001), lower familiar income (p<0.0001), higher number of children (p=0.004), lower planning pregnancy (p<0.0001) and fewer prenatal consultations (p<0.0001). The number of prenatal consultations was negatively influenced by maternal smoking (p=0.009), number of children (p<0.0001) and positively modulated by maternal age (p<0.0001). Conclusions: smoking during pregnancy is associated with conditions of greater socioeconomic vulnerability, demonstrating the need for adequate prenatal care and more intense care by health professional for this population.(AU)

12.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 15(3): 279-287, jul.-set. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-761664

RESUMO

Estudar a retenção de peso em mulheres nos primeiros três meses pós-parto e sua correlação com ganho de peso gestacional (GPG) e consumo alimentar.Métodos:estudo de coorte com 61 mulheres. Aplicou-se: Questionário de Frequência Alimentar (QFA), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e questionário referente à amamentação e dados antropométricos. Realizaram-se avaliações entre 24 e 48 horas pós-parto, 7, 15, 30 e 90 dias. A retenção de peso deu-se pela subtração entre peso aos três meses pós-parto e peso pré-gestacional. Os testes estatísticos usados foram: correlações de Pearson e Spearman, teste t de Student, de comparação múltipla com ajuste de Bonferroni e regressão linear.Resultados:a média de idade foi 28±7,0 anos, com medianas: de consumo alimentar diário na gestação de 3.670,3 kcal, GPG de 12,0 kg e retenção de peso nos primeiros três meses de 3,2 Kg. Observou-se associação significativa entre retenção de peso nos primeiros três meses pós-parto e o GPG (p<0,001) e a paridade (p<0,05). Para cada quilo ganho durante a gestação 0,8 kg foi retido nos primeiros três meses.Conclusões:a retenção de peso três meses pós-parto mostrou-se maior quanto maior o GPG durante a gestação e a paridade...


To study weight retention in women in the first three months post-partum and its correlation with gestational weight gain (GWG) and diet.Methods:a cohort study of 61 women was conducted. The Food Intake Frequency Questionnaire (FIFQ), International PhysicalActivity Questionnaire (IPAQ) and a questionnaire on breastfeeding and anthropometric data were applied. Evaluations were conducted between 24 and 48 hours post-partum, and after 7, 15, 30 and 90 days. Weight retention was calculated by subtractingpre-gestational weight from weight three months post-partum. The statistical tests used were the Pearson and Spearman correlations, Student’s t test, multiple comparisons with Bonferroni’s adjustment, and linear regression.Results:the mean age was 28±7.0 years, with median daily food intake duringpregnancy of3,670.3 kcal, GWG of 12.0 kg and weight retention in the first three months of 3.2 Kg. A significant association was found between weight retention in the first three months post-partum and GWG (p<0.001) andparity (p<0.05). For each kilo gained during pregnancy, 0.8 kg was retained in the first three months.Conclusions:Conclusions: weight retention three months post-partum was found to be greater the greater the GWG and the number of previous births...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Ingestão de Alimentos , Estudos de Coortes , Aumento de Peso , Período Pós-Parto , Aleitamento Materno , Antropometria
13.
Br J Med Med Res ; 2014 Feb; 4(4): 957-968
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-174979

RESUMO

Aim: the aim of this study was to induce obesity in rats using the neonatal overfeeding protocol and evaluate in adult male animals standard chow intake, sweet food intake, the preference between sweet food and standard chow, locomotor activity and anxiety-like behavior. Methodology: The neonatal overfeeding protocol consisted of reducing the litter size to 4 animals (small litters = SL) compared to 8 animals in normal litters (NL). In these experiments we used 55 offspring from 18 litters. Results: obesity was successfully induced as observed by increased body weight and depots of abdominal fat in SL animals compared to NL; [F(1, 53)=15.018; P<.001] for body weight and [t(48.06)=2.186 P=.03] for abdominal fat.No difference between groups was found in standard chow [t (16)=1.843 P=.08] and sweet food intake [t(53)=0.453 P=.65], however in the test that evaluated the preference between both foods SL animals consumed more sweet food than NL [t(48) =2.481 P=.02]. Additionally, there was no difference between groups regarding locomotor activity [t(52)=0.073 P=.94] but SL animals showed reduced anxiety-like behavior compared to NL [t(39.36)=2.205 P=.03]. Conclusion: this study supports the use of neonatal overfeeding protocol as a model of early obesity and showed for the first time the increased preference for sweet food in adult neonatal overfed animals.

15.
Cad. saúde pública ; 29(1): 91-101, Jan. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-662846

RESUMO

Secular trends in rates of low birth weight in Brazilian state capital cities were evaluated for the period 1996 to 2010 using joinpoint regression models. The rates were calculated using data from the Live Births Information System. Newborns weighing less than 500g were excluded. Only data for capital cities was included since under-registration of births in these cities is lower and new trends can be detected earlier. There was a significant increase in the rate of low birth weight in the Brazilian capitals of the North Region, Northeast Region, South Region and Southeast Region up to 2003/2004, stabilizing thereafter. In the capitals of the Center-west Region the rate increased throughout the whole study period. The rate of low birth weight was higher in the capitals of the more developed regions. The rate of multiple births increased significantly in all Brazilian capitals, while the stillbirth rate decreased and showed a negative correlation with the rate of low birth weight. The increase in the rate of low birth weight may be partially explained by the increase in multiple births, an increase in the birth of infants weighing 500 to 999g and by the reduction in the stillbirth rate.


A tendência secular da taxa de baixo peso ao nascer de 1996 a 2010 nas capitais brasileiras foi avaliada utilizando-se modelos de regressão joinpoint. As taxas foram calculadas a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, excluindo-se recém-nascido com peso < 500g. Foram incluídos apenas dados das capitais, onde o sub-registro é menor e novas tendências podem ser detectadas mais precocemente. A taxa de baixo peso ao nascer aumentou significantemente nas capitais brasileiras das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste até 2003/2004, tendo se estabilizado a partir de então. Nas capitais da Região Centro-oeste a taxa aumentou ao longo de todo o período. A taxa de baixo peso ao nascer foi maior nas capitais das regiões mais desenvolvidas. A taxa de partos múltiplos aumentou significantemente nas capitais brasileiras. A taxa de natimortalidade diminuiu e apresentou correlação negativa com a taxa de baixo peso ao nascer. Parte do aumento na taxa de baixo peso ao nascer pode ser explicado pelo aumento na taxa de nascimentos múltiplos e pelo nascimento de recém-nascido pesando de 500g a 999g e pela redução da taxa de natimortalidade.


La tendencia secular de la tasa de bajo peso al nacer de 1996 a 2010 en las capitales brasileñas se evaluó utilizando modelos de regresión joinpoint. Las tasas se calcularon a partir del Sistema de Información sobre Nacidos Vivos, excluyéndose recién nacidos con un peso < 500g. Fueron incluidos solamente datos de las capitales, donde el sub-registro es menor y las nuevas tendencias pueden ser detectadas más precozmente. La tasa de bajo peso al nacer aumentó significantemente en las capitales brasileñas de las regiones Norte, Nordeste, Sur y Sudeste hasta 2003/2004, habiéndose estabilizado a partir de entonces. En las capitales de la Región Centro-oeste la tasa aumentó a lo largo de todo el período. La tasa de bajo peso al nacer fue mayor en las capitales de las regiones más desarrolladas. La tasa de partos múltiples aumentó significantemente en las capitales brasileñas. La tasa de natimortalidad disminuyó y presentó una correlación negativa con la tasa de bajo peso al nacer. Una parte del crecimiento en la tasa de bajo peso al nacer puede ser explicada por el aumento en la tasa de nacimientos múltiple, por el nacimiento de recién nacidos pesando de 500g a 999g y por la reducción de la tasa de natimortalidad.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Recém-Nascido de Baixo Peso , Brasil , Estudos Transversais , Previsões , Recém-Nascido Prematuro , Nascido Vivo , Gravidez Múltipla , Fatores de Risco , Natimorto
16.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-691686

RESUMO

O artigo revisa as metodologias de abordagem clínica e de pesquisa sobre obesidade, os estudos sobre herança da obesidade, as formas mendelianas de obesidade não sindrômica, as formas poligênicas da obesidade comum e as variações genômicas estruturais na obesidade.


The article reviews the methodological approaches and clinical research on obesity,the studies about inheritance of obesity, Mendelian forms of nonsyndromic obesity, poligenic forms of common obesity and the structural genomic variations in obesity.


Assuntos
Genética , Obesidade
17.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647309

RESUMO

Esse artigo tem como objetivo discutir os novos desafios no campo da saúde da criança e do adolescente como conseqüência do intenso processo de transição demográfica e epidemiológica brasileiro. Os aspectos relacionados à assistência, à pesquisa e ao ensino dos profissionais de saúde e, a presença de um novo perfil de saúde e doença, com seus novos mecanismos de causalidade são objetos de reflexão buscando alternativas para o enfrentamento e a superação das dificuldades advindas dessa situação. Portanto, esse artigo tenta desenvolver uma análise crítica desse novo cenário na perspectiva de oferecer as respostas pertinentes para as novas demandas em saúde das futuras gerações de brasileiros.


The objective of the present study was to discuss the new challenges of children and adolescent health care related the intensive process of demographic and epidemiological transition in Brazil. Aspects related to health care, research, and education of health professionals, as well as the presence of a new profile of health and disease, including its new mechanisms of causality, are analyzed with the purpose of offering alternatives to face and overcome the difficulties arising from this situation. Therefore, we tried to conduct a critical analysis of this new scenario in order to provide relevant solutions to the new health demands of the next Brazilian generations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Saúde do Adolescente , Saúde da Criança , Pessoal de Saúde/educação , Adolescente , Criança , Dinâmica Populacional , Transição Epidemiológica
18.
Cad. saúde pública ; 27(11): 2188-2196, nov. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606627

RESUMO

Objetiva-se determinar as tendências de mortalidade infantil e de seus fatores de risco em Porto Alegre. Este é um estudo baseado nas informações do registro de nascidos vivos e de óbitos infantis no período de 1996-2008. Foi analisada a tendência temporal das taxas de mortalidade infantil (TMI) e de seus componentes, de acordo com a escolaridade materna, o número de consultas de pré-natal, idade materna, número de filhos vivos e mortos, sexo do recém-nascido, o tipo de parto, a idade gestacional, o peso de nascimento e o tipo de hospital. Foi utilizada a regressão sequencial de Poisson para estimar a influência da condição socioeconômica e os demais fatores de risco. A TMI decaiu entre os nascidos de mães com escolaridade inferior a 11 anos. Entre os nascidos de mães com 12 ou mais anos de escolaridade, não houve alterações significativas. A condição socioeconômica materna foi o fator que mais se associou à redução da mortalidade infantil. Contudo, a tendência de redução não atingiu todo o potencial devido ao aumento do baixo peso ao nascer.


The aim of this article was to determine trends in infant mortality and related risk factors in Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, Brazil. The study was based on data from a live birth and infant death registry for the years 1996 to 2008. Times trends were analyzed for overall and partial infant mortality rates according to maternal schooling, number of prenatal visits, maternal age, number of live and dead children, sex of the newborn, type of delivery, birth weight, and type of hospital. Poisson regression was used to estimate the influence of socioeconomic status and other risk factors. The infant mortality rate dropped among mothers with less than 11 years of schooling. There were no significant changes among newborns of mothers with 12 or more years of schooling. Maternal socioeconomic status was the factor most closely associated with the reduction in infant mortality. Still, the downward trend failed to achieve its full potential, due to the increase in low birth weight.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil/tendências , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Recém-Nascido de Baixo Peso , Nascido Vivo/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
19.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-596417

RESUMO

OBJECTIVE: This study aims to describe the design, methods and sample characteristics of the Multidimensional Evaluation and Treatment of Anxiety in Children and Adolescents - the PROTAIA Project. METHOD: Students between 10 and 17 years old from all six schools belonging to the catchment area of the Primary Care Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were included in the project. It comprises five phases: (1) a community screening phase; (2) a psychiatric diagnostic phase; (3) a multidimensional assessment phase evaluating environmental, neuropsychological, nutritional, and biological factors; (4) a treatment phase, and (5) a translational phase. RESULTS: A total of 2,457 subjects from the community were screened for anxiety disorders. From those who attended the diagnostic interview, we identified 138 individuals with at least one anxiety disorder (apart from specific phobia) and 102 individuals without any anxiety disorder. Among the anxiety cases, generalized anxiety disorder (n = 95; 68.8 percent), social anxiety disorder (n = 57; 41.3 percent) and separation anxiety disorder (n = 49; 35.5 percent) were the most frequent disorders. CONCLUSION: The PROTAIA Project is a promising research project that can contribute to the knowledge of the relationship between anxiety disorders and anxiety-related phenotypes with several genetic and environmental risk factors.


OBJETIVO: o objetivo deste estudo é descrever o desenho, os métodos e as características amostrais da Avaliação Multidimensional e Tratamento da Ansiedade em Crianças e Adolescentes - Projeto PROTAIA. MÉTODO: Escolares entre 10 e 17 anos de todas as escolas pertencentes à área de abrangência da unidade de atenção primária do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram incluídos no projeto. O projeto compreende cinco fases: 1) triagem comunitária; 2) diagnóstico psiquiátrico; 3) avaliação multidimensional, incluindo fatores ambientais, neuropsicológicos, nutricionais e marcadores biológicos; 4) tratamento; e 5) fase translacional. RESULTADOS: Um total de 2.457 sujeitos foram triados para transtornos de ansiedade na comunidade. Dos indivíduos que compareceram à avaliação diagnóstica, 138 foram detectados com ao menos um transtorno de ansiedade (excluindo fobia específica) e 102 indivíduos sem nenhum transtorno de ansiedade. Dentre os casos de ansiedade, o transtorno de ansiedade generalizada (n = 95; 68,8 por cento), transtorno de ansiedade social (n = 57; 41,3 por cento) e o transtorno de ansiedade de separação (n = 49; 35,5 por cento) foram os mais frequentes. CONCLUSÃO: O projeto PROTAIA é um projeto de pesquisa promissor que pode contribuir para o entendimento da relação entre transtornos de ansiedade e fenótipos relacionados à ansiedade com vários fatores de risco, tanto genéticos quanto ambientais.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos de Ansiedade/terapia , Serviços de Saúde Mental , Atenção Primária à Saúde , Transtornos de Ansiedade/diagnóstico , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Programas de Rastreamento/métodos , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Escalas de Graduação Psiquiátrica
20.
Rev. saúde pública ; 44(5): 767-775, oct. 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-558927

RESUMO

OBJECTIVE: To examine whether the low birth weight (LBW) paradox exists in Brazil. METHODS: LBW and cesarean section rates between 1995 and 2007 were estimated based on data from SINASC (Brazilian Live Births Database). Infant mortality rates (IMRs) were obtained using an indirect method that correct for underreporting. Schooling information was obtained from census data. Trends in LBW rate were assessed using joinpoint regression models. The correlations between LBW rate and other indicators were graphically assessed by lowess regression and tested using Spearman's rank correlation. RESULTS: In Brazil, LBW rate trends were non-linear and non-significant: the rate dropped from 7.9 percent in 1995 to 7.7 percent in 2000, then increased to 8.2 percent in 2003 and remained nearly steady thereafter at 8.2 percent in 2007. However, trends varied among Brazilian regions: there were significant increases in the North from 1999 to 2003 (2.7 percent per year), and in the South (1.0 percent per year) and Central-West regions (0.6 percent per year) from 1995 to 2007. For the entire period studied, higher LBW and lower IMRs were seen in more developed compared to less developed regions. In Brazilian States, in 2005, the higher the IMR rate, the lower the LBW rate (p=0.009); the lower the low schooling rate, the lower the LBW rate (p=0.007); the higher the number of neonatal intensive care beds per 1,000 live births, the higher the LBW rate (p=0.036). CONCLUSIONS: The low birth weight paradox was seen in Brazil. LBW rate is increasing in some Brazilian regions. Regional differences in LBW rate seem to be more associated to availability of perinatal care services than underlying social conditions.


OBJETIVO: Identificar a presença do paradoxo do baixo peso ao nascer (BPN) no Brasil. MÉTODOS: As taxas de BPN e de cesárea, de 1995 a 2007, foram estimadas a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. As taxas de mortalidade infantil, foram calculadas por métodos indiretos, com correção para sub-registro. A taxa de escolaridade foi obtida de dados censitários. As tendências da taxa de BPN foram avaliadas utilizando-se modelos de regressão joinpoint. As associações entre a taxa de BPN com outros indicadores foram avaliadas por regressão lowess e correlação de Spearman. RESULTADOS: No Brasil, as tendências da taxa de BPN foram não lineares e não significantes: a taxa caiu de 7,9 por cento em 1995 para 7,7 por cento em 2000, aumentando para 8,2 por cento em 2003 e permanecendo estável em 8,2 por cento em 2007. Entretanto, as tendências variaram nas regiões brasileiras: houve aumentos significantes no Norte (2,7 por cento por ano), de 1999 a 2003, e no Sul (1,0 por cento por ano) e Centro-Oeste (0,6 por cento por ano), de 1995 a 2007. As taxas de BPN foram mais altas e as taxas de mortalidade infantil mais baixas nas regiões mais desenvolvidas do que nas menos desenvolvidas. Em 2005, quanto mais elevada a taxa de mortalidade infantil, menor foi a taxa de BPN (p = 0,009); quanto mais alta a taxa de baixa escolaridade, menor foi a taxa de BPN (p = 0,007); quanto maior o número de leitos de terapia intensiva neonatal por 1.000 nascidos vivos, mais elevada foi a taxa de BPN (p = 0,036). CONCLUSÕES: O paradoxo do BPN foi detectado no Brasil. A taxa de BPN está aumentando em algumas regiões brasileiras. Diferenças regionais na taxa de BPN parecem estar mais relacionadas à disponibilidade de assistência perinatal do que às condições sociais.


OBJETIVO: Identificar la presencia de la paradoja de bajo peso al nacer (BPN) en Brasil. MÉTODOS: Las tasas de BPN y de cesárea, de 1995 a 2007, fueron estimadas a partir del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos. Las tasas de mortalidad infantil fueron calculadas por métodos indirectos, con corrección para subregistro. La tasa de escolaridad fue obtenida de datos de censos. Las tendencias de la tasa de bajo peso al nacer fueron evaluadas utilizándose modelos de regresión joinpoint. Las asociaciones entre la tasa de bajo peso al nacer con otros indicadores fueron evaluadas por regresión lowess y correlación de Spearman. RESULTADOS: En Brasil, las tendencias en la tasa de BPN fueron no lineares y no significativas: la tasa disminuyó de 7,9 por ciento en 1995 a 7,7 por ciento en 2000, aumentando a 8,2 por ciento en 2003, y permaneciendo estable en 8,2 por ciento en 2007. Mientras, las tendencias variaron en las regiones brasileras: hubo aumentos significativos en el Norte (2,7 por ciento por año), de 1999 a 2003, y en el Sur (1,0 por ciento por año) y Centro-Oeste (0,6 por ciento por año), de 1995 a 2007. Las tasas de BPN fueron más altas y las tasas de mortalidad infantil más bajas en las regiones más desarrolladas en comparación con las menos desarrolladas. En 2005, cuanto más elevada la tasa de mortalidad infantil, menor fue la tasa de BPN (p=0,009); cuanto más alta la tasa de baja escolaridad, menor la tasa de BPN (p=0,007); cuanto mayor el número de lechos de terapia intensiva neonatal por 1000 nacidos vivos, más elevada la tasa de BPN (p=0,036). CONCLUSIONES: La paradoja del BPN fue detectado en Brasil. La tasa de BPN está aumentando en algunas regiones brasileras. Diferencias regionales en la tasa de BPN parecen estar más relacionadas con la disponibilidad de asistencia perinatal que con las condiciones sociales.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Mortalidade Infantil/tendências , Recém-Nascido de Baixo Peso , Brasil , Cesárea/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Prevalência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA